terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Fechamos um ciclo!




O projeto Sextas no Jardim começou a brotar em novembro de 2008 quando descobri algumas rádios na Internet dedicadas ao jazz. Acompanhando a programação me lembrei dos shows memoráveis que assisti pela cidade em casas como o Jazzmania, o Rio Jazz Club entre outras dedicadas ao estilo além dos shows gratuitos e ao ar livre. Tudo isso sem falar no Free Jazz Festival em seus primórdios no Hotel Nacional. Toda esta atmosfera de mais de vinte anos atrás formou um público e vários músicos pela cidade. Neste sentido, o Sextas no Jardim foi criado para ser um novo ponto de encontro de músicos e admiradores não só de jazz mas também de choro e samba.
Desde de dezembro de 2008, quando o projeto começou a ocupar os jardins do Cinematheque, já se apresentaram mais de 15 grupos que se alternam na programação. Novos grupos estão sempre entrando a cada mês.
O Festival Snj realizado na semana passada fechou com chave de ouro o ciclo deste primeiro ano com shows simbólicos para o projeto. Rui Alvim, Gabriel Geszt e Pedro Aune foram os representantes da vertente do choro e do instrumental brasileiro. O Jazz ¾ do guitarrista Isidoro Kutno, o primeiro músico a se apresentar no projeto, mostrou o jazz com seus clássicos e recebeu como convidado o guitarrista Eduardo Guedes. Guedes é o representante dos novos grupos que estão se apresentando no Sextas. Para fechar a noite o saxofonista e flautista Eduardo Neves fez uma apresentação sensacional com seu quarteto no palco do segundo andar da casa. Não poderia ser melhor.


Pedro, Rui e Gabriel

Jazz 3/4

Marcello, Antônio, Dudu, Luiz e Eduardo


Fotos de Ariel Subira





sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Hoje acontece a 1ª edição do Festival SnJ!

O saxofonista Eduardo Neves se apresenta com seu quarteto no palco do Cinematheque.

O Jazz 3/4 que hoje recebe convidados no palco do jardim.

O clarinetista Rui Alvim abre a noite ao lado de Gabriel Geszt no acordeon e teclados e Pedro Cristiano no baixo acústico.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Fechada a programação do Festival SnJ.

Está definida a programação do primeiro festival Sextas no Jardim que acontece na próxima sexta dia 11. Assista aos vídeos das atrações na barra lateral.
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19:30 – Rui Alvim Trio - no jardim
O clarinetista apresenta músicas de compositores brasileiros como Pixinguinha, Ernesto Nazareth entre outros.
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20:30 - Jazz ¾ - no jardim
O grupo formado pelo guitarrista Isidoro Kutno, o baixista Ronaldo Diamante e o saxofonista Renato Buscacio toca clássicos do jazz e receberá convidados para uma jam session.
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21:30 - Eduardo Neves Quarteto - no palco
O saxofonista e flautista apresenta repertório de seu último disco "Gafieira de Bolso" e algumas inéditas que entrarão no próximo trabalho. Eduardo toca com Antônio Neves na bateria, Adriano Souza nos teclados e Luiz Louchard no baixo.
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Complementando a comemoração um telão será instalado no jardim exibindo fotos dos shows realizados no projeto e imagens do jazz e do choro.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A primeira edição do Festival SnJ está chegando.

A primeira edição do Festival SnJ acontecerá no próximo dia 11 de dezembro e a primeira atração confirmada é o saxofonista e flautista Eduardo Neves. Aguardem as próximas atrações.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Música e Cinema.

Pela primeira vez o Sextas no Jardim promove o encontro da música com o cinema através da projeção do curta metragem "Em Trânsito" e da apresentação da sua trilha sonora nesta sexta, dia 27. O filme do diretor Cavi Borges tem como cenário o Rio de Janeiro, em belas imagens e conta com a música de Marcello Magdaleno e Mary Byker. Na apresentação da trilha o trio formado por Marcello Magdaleno (Madá) sax e violão, Fábio Cavalieri no baixo acústico e Rodrigo Serra na bateria e vibrafone tocam um repertório autoral que tem como tema central a cidade de São Sebastião. Participa da noite o poeta Dado Amaral recitando poemas do seu livro "Olho Nu" ao som da banda.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Fotos dos últimos shows!

O quarteto Manga estreou na programação na sexta passada. Formado por Frederico Cavalieri no clarinete, Henrique Dias no baixo, Pitter Rocha na guitarra e Daniel Cruz na bateria, apresentaram um repertório cheio de ritmos brasileiros com compositores como Hermeto Pascoal e Eduardo Neves.


O septeto Monte Alegre Hot Jazz Band animou o jardim no dia 13 de novembro.
Fernando Moraes e Zé Carlos Bigorna tocaram no último dia 30.


Bigorna e Fernando tiveram a participação do percussionista Thiago Gim.








quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Breve Resumo da História do Jazz - parte 2.

Dando continuidade ao texto do guitarrista Isidoro Kutno, segue a parte 2.

MÚSICA MODAL
Jazz trazido da música clássica ao Jazz por Miles Davis que se baseava nos modos gregos. Surgiu no início dos anos 60 quando, Miles Davis, John Coltrane e outros assumem novas formas de composição buscando sobretudo, uma atitude oposta aquela verificada na harmonia tradicional que moldava até então, o repertório de "standards" de jazz e "be-bop". A principal característica da música modal é a duração extremamente longa dos acordes onde verificamos inclusive, músicas com um só acorde - e, quase sempre, a inexistência de progressões harmônicas propriamente ditas
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HARD BOP
Segmento do bebop, com maior força de expressão rítmico-melódica, desenvolvido pelos conjuntos de Art Blakey, Horace Silver, Clifford Brown-Max Roach e Sonny Rollins.
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FREE JAZZ
Jazz de vanguarda em que a improvisação é livre, sem se fixar nos acordes de base e no rígido andamento. Criado à partir das inovações de Omette Coleman, teve como expoentes John Coltrane, Don Cherry, Cecil Taylor e Anthony Braxton.
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FUSION
Fusão entre a improvisação do jazz sobre ritmos de rock e música pop em geral, utilizando instrumentos eletrônicos e de percussão. Expoentes: Miles Davis, Chick Corea, Weather Report, Stanley Clarke, Pat Metheny, Freddie Hubbard, Herbie Hancock, Grover Washington Jr. E George Duke.
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JAZZ LATINO
Improvisação do jazz sobre ritmos latinos e percussão, em voga dos anos 40, introduzido pela Orquestra de Dizzy Gillespie.
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CONTEMPORÂNEO
Evolução do jazz moderno, à partir do bebop, com elementos do hard bop e do Free jazz, inseridos na forma e no conteúdo das improvisações.
Isidoro Kutno

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Guilherme Dias Gomes lança "Autoral"



Guilherme Dias Gomes, trompetista carioca, primogênito do casal Dias Gomes e Janete Clair, lança seu quinto disco de carreira.
Seu primeiro trabalho solo (em LP) foi lançado em 1988. "Milhas e Milhas" era fortemente influenciado pela música daquela década.
Em 1995 lançou o segundo disco, "Jazz Brasileiro", que seguia a mesma linha de "Milhas e Milhas". O jazz fusion seria substituído pelo acid jazz em 1999, com o álbum "Camaleão Urbano". Nesse novo trabalho, a presença do hip-hop e de outros elementos do pop ficaram mais evidentes. A participação especial do cantor Marcelo D2 carimbou essa marca.

No ano de 2004, Guilherme produziu o disco que estava procurando a vida inteira. "L'Amour" presta sua mais devota homenagem a todas as influências que estiveram presentes em sua carreira. Em um disco suave de puro jazz, o músico prestou contas a todas as décadas de estudo e dedicação.

Agora, em 2009, Guilherme Dias Gomes dá sequência a seu caminho jazzístico com o lançamento do CD “Autoral”. Este, traz 11 faixas de Guilherme, acompanhado por Pete O’Neill (sax tenor), Rafael Vernet (piano e direção musical), José Santa Roza (baixo), Rafael Barata (bateria) e Aldivas Ayres (trombone).


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Comemorando o primeiro ano!

Em dezembro o Sextas no Jardim completa 1 ano de atividade e para comemorar faremos no dia 11 o Festival SnJ com as principais atrações deste ano. Aguardem!

Jazz, pop e música brasileira.

O baterista Di Steffano e seu trio apresentaram no último dia 23 um repertório eclético com sonoridade própria.



terça-feira, 20 de outubro de 2009

Breve Resumo da História do Jazz - parte 1.

Com a proximidade do primeiro aniversário do projeto dei início as comemorações convidando pessoas apaixonadas por música para escrever no blog. Começamos bem com um texto muito bacana da cantora Andrea Dutra. Dando continuidade segue um texto sobre a história jazz, escrito por Isidoro Kutno guitarrista do grupo Jazz 3/4 e professor de música. Pelo tamanho vou dividi-lo em duas partes. Apreciem!


BREVE RESUMO DA HISTÓRIA DO JAZZ - parte 1.
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O mundo do Jazz abriga diversas manifestações - o Jazz de Nova Orleans, o Free Jazz, o Swing, o Ragtime etc. Nenhuma outra forma artística se ramificou por tantas direções. Praticamente de dez em dez anos surge uma nova expressão jazzística, um novo caminho a seguir. o Bebop, em 1950, o Cool Jazz e o Bop, em 1959, passando pelo Fusion (conhecido numa certa época como Jazz-Rock), passando pelo free Jazz e chegando ao Jazz Avant Gard. O certo mesmo é que o Jazz é uma música dinâmica que se modifica refletindo as mudanças da sociedade, contemporânea.

DO RAGTIME AO JAZZ CONTEMPORÂNEO

BLUES
Expressão maior da música negra americana, Talvez seja essa a forma musical mais importante do Jazz. Derivada da música religiosa, simplicidade harmônica bem característica do folclore, é a base da raiz do jazz. Apesar de ter apenas doze compassos, o Blues oferece possibilidades ilimitadas de expressão, improviso e criatividade.
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RAGTIME
Música para piano fortemente sincopada que surgiu no Século XIX, precursora do idioma jazzístico. São os temas criados originalmente para execução ao piano, acompanhando danças alegres e populares. Aos poucos, alguns temas de Ragtime passaram para o repertório dos conjuntos de Jazz.
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MARCHAS
O Jazz de Nova Orleans sempre foi associado à musica de rua, alegre e descontraída. Muitas melodias típicas de marchas, executadas por bandas de metais, foram assimiladas pelos jazzistas.
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SPIRITUALS
Música religiosa criada no Século XIX, a principal origem do blues.
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NEW ORLEANS
Primeiro estilo do jazz. Criado pelas bandas pioneiras de New Orleans, sua música polifônica, improvisada simultaneamente a três vozes (trompete ou cometa, trombone e clarinete) na linha-de-frente. Geralmente usava-se uma tábua de lavar roupa de madeira (wash board) como instrumento de percussão, devido ao baixo preço e mobilidade.
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DIXIELAND
Derivação do estilo New Orleans desenvolvida por músicos brancos de Nova York nos anos 20.
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CHICAGO
Outra derivação do New Orleans, com o acréscimo do saxofone na linha-de-frente.
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STRIDE
Estilo de piano fortemente rítmico, com acentuada ação da mão esquerda, desenvolvido nos anos 20, no Harlem
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SWING
Estilo que floresceu nos anos 30, de grande apelo rítmico. Principais figuras: Benny Goodman, Count Basie, Chick Webb, Coleman Hawkins, Lester Young, Lionel Hampton, Duke Ellington, Glenn Miller, Harry James.
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MAINSTREAM
Mistura de elementos da era pré-swing e do swing, mesclados a inovações emprestadas a outras formas musicais.
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BOOGIE WOOGIE
Forma de blues sincopada, de grande força rítmica pela ação incessante da mão esquerda, popular nos anos 30 e 40.
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BEBOP
Estilo surgido nos anos 40, deu início à era moderna do jazz. Revolucionou todos os conceitos e tempos de improvisação, melodia, harmonia, rítmo, composição, sonoridades e timbres. Criado por Dizzy Gillespie, Charlie Parker, Thelonious Monk, Kenny Clarke e outros, teve milhares de seguidores, entre eles Bud Powell, Fats Navarro, J.J. Johnson, Miles Davis, Dexter Gordon, Cecil Payne, Sonny Stitt.
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COOL JAZZ
Caracterizado pela maneira moderada de tocar sem vibrato, trouxe uma nova estética através de coloridos tonais extraídos de instrumentação própria, que incluía tuba e tromba. Principais músicos: Miles Davis, Gil Evans, Gerry Mulligan, John Lewis e Lee Konitz.
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WEST COAST JAZZ
Derivação do cool jazz, desenvolvida na Califórnia por músicos brancos egressos das orquestras de Stan Kenton e Woody Herman. Principais nomes: Shorty Rogers, Jimmy Giuffre, Shelly Manne e Chico Hamilton.
Isidoro Kutno.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Eduardo Guedes Trio no dia 16.

Nesta apresentação o guitarrista será acompanhado por Fabio Cavalieri (contrabaixo) e Paulo Diniz (bateria). No repertório temas hard-bop como de Wayne Shorter, Herbie Hancock e John Coltrane, dentre outros. Estão incluídas releituras de clássicos da Música Popular Brasileira. Mais sobre o trabalho do Eduardo em www.eduardoguedes.net . Na barra lateral você vê o vídeo da última apresentação do trio no projeto.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

1+1 se apresenta hoje!

Estreando no projeto o duo formado por Christiano Galvão e Alexandre Cavallo conta com as participações de Zeppa na guitarra e Sérgio Galvão no sax. No repertório músicas do novo Cd.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A música bioquímica do Hamilton de Holanda Quinteto.

Lembro perfeitamente do dia em que, ouvindo rádio, pensei: “Perdi! Nunca mais vou ouvir música daquele jeito”. Um músico passa tantas horas com a música, tentando se misturar àquela massa de sons e tempos e alturas e durações e silêncios e emoções, que dificilmente vai conseguir ouvir música como um não-músico. A intimidade muda os melhores relacionamentos, pra melhor ou pior. Com a música não é diferente.

A intimidade faz com que vc nunca mais seja capaz de ser tocado por uma música diferente daquela que vc considera boa. A intimidade faz a gente perder a emoção fácil, o encantamento do início da paixão. A proximidade faz a gente ver defeitos. Nunca mais ouvir uma balada açucarada e se emocionar, nunca mais chorar com uma canção boba que toca no rádio e desarma a gente. Adquirimos conceitos demais, julgamentos, imagens, um monte de besteiras e de coisas sérias. Viramos uns guardiões chatos da música que achamos que é a música boa. Achamos, pretensiosamente, que agora sabemos o que é música, que estamos do lado de lá. Nunca mais o gozo múltiplo regido por solos hiper técnicos, por malabarismos musicais e notas jogadas fora pra se varrer do palco ao fim do espetáculo, notas em vão.

Mas a intimidade também faz com que a música vire um delicioso prato exótico, colorido, perfumado, cheio de texturas e temperaturas diferentes, dado aos paladares treinados para o detalhe, para os jardins secretos que a música esconde. Jardim de delícias íntimas, intransmissíveis a não ser por música. É o nosso segredo, nosso prazer solitário, nossa extra-sístole, nossa micro-circulação, nossa linfa.

A musica do Hamilton de Holanda é uma música bioquímica. Ela se mistura aos humores do ouvido, entra pelos sete buracos da cabeça, pelos sete chacras, penetra os confins do cérebro e dispara circulação adentro como um tiro entorpecente, uma poção poderosa que toma e eleva todo o corpo em poucos minutos. Dela brotam todos os velhos choros e risos. Nela moram todos os encantos do descortinamento da beleza. Os olhos pedem pra fechar, mas também querem ver aquele gigante mitológico que é o Hamilton, empunhando sua arma hipnótica, com o qual laça e arremata a plateia embevecida, incrédula e apaixonada. Bocas abertas, olhos fechados, casais abraçados, meninos calados. Todos se curvam ante a postura entregue, sem afetação, do HH Quinteto. Músicos que tocam música, esporte de equipe, frescobol. Não há adversários, só comparsas, correligionários. Todos jogam pra música ganhar. Dos olhos brotam lágrimas, o coração palpita. Podemos sorrir outra vez.

A música do Hamilton de Holanda Quinteto lava a minha alma. A minha e a de todos nós, que amamos a música e todo o seu universo de maravilhas e que, humildemente, suplicamos que ela nos aceite em seu colo generoso e nos embale a vida pra sempre.
Andrea Dutra
cantora

Fotos da apresentação do Timbatu







quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Timbatu volta a se apresentar nesta sexta.



O trio formado por Arthur Dutra, Rodrigo Serra e Bruno Aguilar apresenta seu repertório de músicas autorais, MPB e standards de jazz sempre com uma sonoridade própria. O vídeo da Trama sobre as particularidades do vibrafone continua na barra lateral!

Duo de música brasileira!


Rui Alvim e Gabriel Geszti abriram a noite do dia 25 com o choro Ingênuo de Pixinguinha e seguiram com um repertório que incluiu o jazz.




quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Geszti Alvim no próximo dia 25 set.

Na próxima sexta o Duo Geszti Alvim se apresenta com a participação do baixista Jorge Oscar. No repertório de música brasileira espaço para improvisos e canjas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Fotos da apresentação do Camará.

O show do dia 11 teve bom público para assistir ao trio que só conseguiu sair do palco as 22:30. O fotógrafo argentino Ariel Subira (arielsubira80@gmail.com) fez algumas fotos.









quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Camará Trio e seus gueri-gueri!


O trio formado por Tomaz Lemos no violão, Karin Verthein no violino e Thiago Aquino no pandeiro se apresenta mais uma vez no projeto. No repertório choros, afro-sambas e várias surpresas. Um vídeo na barra lateral serve de aperitivo. Conheça o som do trio em www.myspace.com/camaratrio



quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Jazz 3/4 volta ao projeto.

Um dos grupos que mais tocou no Sextas no Jardim, o Jazz 3/4 volta para nova apresentação. Formado por Isidoro Kutno na guitarra, Renato Buscacio no sax e Afonso Marins no baixo o trio apresentará standards do jazz e da bossa. Na última aparição no projeto a noite foi recheada de canjas. Vamos esperar para ver. Segue um vídeo do trio na barra lateral.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

MaPa leva experimentações ao jardim!

O quinteto recebeu vários convidados em experimentações sonoras. O pianista Chiquinho Vaz, o vibrafonista Rodrigo Serra e o guitarrista Marcelo Magalhãs foram os convidados do encontro. Mais sobre o grupo em www.myspace.com/mapaprojeto



sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Várias facetas do MaPa.


Projeto MaPa, banda iniciado em 2007, apresenta hoje sua faceta jam tocando temas próprios e criando outros improvisados na hora. Participará da apresentação o baterista e vibrafonista Rodrigo Serra e o guitarrista Marcelo Magalhães. Um vídeo do grupo está na barra lateral.


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Monte Alegre faz festa no jardim!

A chuva não espantou o público que conferiu o som das raízes do jazz nos arranjos do sexteto. O show fez dançar e despertou a atenção para o dixieland. Na barra lateral você fica sabendo um pouco mais sobre o trombone no vídeo produzido pelo pessoal da Trama!


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Esta sexta será de dixieland com a Monte Alegre Hot Jazz Band!

O encontro de seis músicos, todos atuantes da cena musical carioca (Canastra, Songoro Cosongo, Sobrado 112, Orquestra Voadora) deu origem a este inusitado grupo de formação tradicional como as antigas bandas de jazz de New Orleans. A banda que vem ensaiando desde o fim de 2008, sempre na rua Monte Alegre em Santa Teresa", traz em seu repertório temas clássicos de dixieland como "Royal garden blues","That's a plenty" e "When the saints go marching in".
Uma verdadeira viagem no tempo! Na formação temos Marco Serragrande no trombone, Arturo Cussen no clarinete, Leandro Joaquim no trompete, Tim Malikno sousaphone, Fernando Oliveira no banjo e Rodrigo Serra na percussão. Assistam o vídeo na barra lateral!

SnJ: Qual o repertório? Possuem músicas autorais?
Marco Serragrande: O repertório é inteiro de temas antigos(não necessariamente jazz), músicas compostas entre 1910 e 1930. Uma característica do próprio estilo era pegar músicas da época e transformar em "versão" dixieland. Um exemplo - "washington & lee swing" é um tema muito famoso (composto em 1910), tocado por muitas bandas de dixieland, mas é uma marcha militar. Tudo indica que foi feita em homenagem a dois famosos generais da gerra civil americana: Washingon e Lee. Não possuimos musicas autorais, nem temos planos. O que vamos fazer futuramente é pegar temas brasileiros (samba ou choro) e converter pra jazz.
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SnJ: Vcs pretendem gravar?
MS: Posteriormente sim, mas para fins comerciais mesmo, poder divulgar melhor a banda, lembrando que não pretendemos ser uma banda autoral.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Eduardo Guedes Trio mostra repertório eclético.

O trio apresentou temas inusitados de artistas como U2 e João Bosco tocados de maneira jazzística. O clássico Footprint, tema de Wayne Shorter, foi tocado em ritmo de salsa que agradou o público em noite de bons improvisos.




quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Eduardo Guedes volta ao projeto com seu trio.

Nesta apresentação o guitarrista será acompanhado por Fabio Cavalieri (contrabaixo) e Paulo Diniz (bateria). No repertório temas hard-bop como de Wayne Shorter, Herbie Hancock e John Coltrane, dentre outros. Estão incluídas releituras de clássicos da Música Popular Brasileira. Mais sobre o trabalho do Eduardo em www.eduardoguedes.net
Uma rápida conversa:
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SnJ: Fale um pouco da sua maneira de tocar. Você compõe? Como você constrói seus improvisos?
Eduardo: Sempre procurei tocar de uma forma espontânea, procurando por motivos melódicos e climas diferentes. Quando vou improvisar procuro não me prender a paradigmas teóricos, mas sim a alguma idéia interessante. Fazer arte é fundamental!
Eu componho sim, mas ainda não coloquei nenhuma das minhas músicas para este trabalho de trio de jazz, isto por que a maioria das músicas que faço não são deste estilo.
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SnJ: Como é seu processo de estudo?
EG: Bem, meu estudo é mais dedicado à improvisação propriamente dita. Eu divido minhas "tarefas de estudo" em dois grupos principais.
São eles:
1- Estudo da técnica:É onde procuro me exercitar de modo que eu esteja preparado para tocar com espontaneidade uma idéia musical sem me ver tolhido por algum tipo de limitação técnica. Não estudo técnica para decorar algo e fazer com velocidade, estudo técnica para ter fluência no instrumento.
2- Estudo sobre situações harmônicas: É onde procuro dominar o máximo de situações harmônicas em qualquer tonalidade. O importante não é decorar uma frase para determinados acordes, mas sim ter a capacidade de criar frases, ou motivos simples, de maneira espontânea para situações harmônicas diversificadas.
...e claro que tem uma intersessão nisso aí que é a questão do estudo sobre ritmos que é envolvido nos dois cenários.
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SnJ: Quais são as vantagens e desvantagens de tocar em trio?
EG: Não vejo desvantagem alguma em tocar de trio (guitarra, baixo e bateria). Só vejo vantagens, pois é uma formação onde o guitarrista fica livre para criar frases e substituir caminhos harmônicos, usar e abusar da dinâmica sem a ditadura dos acordes de 10 notas que te obrigam a seguir argumentos que não eram os que você pretendia. O "bate bola" com o baixo acustico e a bateria muito bem tocados como o Paulo Diniz e o Fábio Cavalieri o fazem é algo muito especial para mim.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Show do Timbatu surpreende.

O trio se apresentou no último dia 07 com bons arranjos e sonoridade que chamou atenção. O público ficou atento ao som e ao visual do vibrafone de Arthur Dutra. Para entender a aventura de tocar um vibrafone coloquei um vídeo (na barra lateral) da série "Meu Instrumento" produzido pela Trama. É só conferir.



quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Programação de agosto começa com Timbatu

O grupo Timbatu surgiu com o lançamento em 2000 do disco Projeto Timbatu, de Arthur Dutra. Desde 2007 tem nova formação, que além de Arthur ao vibrafone traz também Bruno Aguilar no contrabaixo acústico e elétrico e Rodrigo Serra na bateria. O grupo apresenta um repertório que inclui além de músicas deste CD outras inéditas do próprio Arthur Dutra e releituras de clássicos do jazz, MPB e MIM (Música Inclassificável do Mundo).
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SnJ: Quais são os planos para o trio? Cd, turnê?
Arthur Dutra: Nosso plano principal é a gravação de um CD, que nos possibilitará utilizar e reativar os contatos que já temos para tocar nos EUA.
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SnJ: Quais as referências sonoras?
AD: As referências são bem diversificadas: Bruno é bastante influenciado por Hermeto Pascoal, MPB e por samba tradicional. Rodrigo tem grande influência de Egberto Gismonti, do baterista Nenê, de Radamés Gnattali e Luciano Perrone. Eu tenho estas influências todas, mais a do jazz e da música de concerto. Mas ultimamente tenho composto muitas canções, e com isso venho ouvindo mais MPB do que qualquer outra coisa.
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SnJ: Como é a atuação de vocês no mercado musical alem do trio?
AD: Rodrigo faz o circuito de show na Lapa com muitos grupos e cantores. Vinha se apresentando com a cantora Daúde e é professor da Escola Villa-Lobos. Bruno toca com as Chicas, com a cantora Joana Duah, com os grupos Pé do Ouvido e Bambu, e com muitos outros artistas do samba e da música instrumental, como o baterista Márcio Bahia.Eu estou entrando em estúdio para gravar meu segundo disco solo. Além disso venho me apresentando com o saxofonista Zé Nogueira e com a cantora Adriana Maciel e participando de gravações com artistas e produtores como Lenine, Mário Adnet, Rodrigo Campello, David Ganc e George Israel.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Marcus Nabuco se apresenta nesta sexta.

O guitarrista mostra repertório autoral, standards de jazz e bossa com destaque para composições de Pat Metheny.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Trio bem brasileiro.

O Camará Trio fez uma ótima apresentação no último dia 10. Destaque para o choro Assanhado do Jacob do Bandolim e os afro-sambas de Baden e Vinicius.



MaPa promove jam!

Em 2007 a banda montou o Projeto MaPa, evento que mistura música e poesia. Nesta sexta o quinteto promove um laboratório com a participação de amigos músicos e poetas. Tudo em clima de improviso.







quinta-feira, 16 de julho de 2009

O trio Espaço 3 toca pela primeira vez no projeto.

O grupo se reuniu este ano oriundo de outros grupos por onde tocaram ou tocam juntos como a Itiberê Orquestra. Formado por Bernardo Ramos na guitarra, Vitor Gonçalves nos teclados, sax e acordeom e o baixista Bruno Aguilar, o Espaço 3 apresenta composições próprias além de standards de jazz e compositores brasileiros como Hermeto Pascoal, Jobim e Gismonte.