quinta-feira, 4 de junho de 2009

Eduardo Guedes Trio se apresenta nesta sexta!

Eduardo Guedes (guitarra), Fabio Cavalieri (contrabaixo) e Paulo Diniz (bateria) são músicos com mais de 15 anos de estrada e experiências profissionais diversas. Neste show serão executados temas de Wayne Shorter, Herbie Hancock e JohnColtrane, dentre outros, assim como releituras de standards e clássicos da Música Popular Brasileira. Segue uma conversa com o músico.
SnJ: Como você vê os espaços para shows instrumentais na cidade?
Eduardo: Existem muito poucos espaços para música instrumental na cidade e a minoria deles são democratizados. Existem inúmeros músicos excelentes na cidade do Rio de Janeiro onde quase todos não encontram espaço para mostrar seu trabalho.
SnJ: Para novos grupos e artistas é viável tocar fora da cidade?

EG: É viável tocar em qualquer lugar que remunere justamente um bom músico e existam pessoas afin de boa música.
SnJ: Qual o equipamento você costuma usar?

EG: Depende da ocasião e do estilo musical a ser tocado. Se for algo tipo rock ou Blues uso uma Fender Stratocaster American Standard, mais se for algo que exija uma sonoridade mais suave posso usar minha Gibson 175 ou minha Fender Telecaster American Standard, modificada no captador do braço para ter um som mais grave e cheio, sempre com meu amplificador Fender Hot Rod Deluxe. Para esta apresentação do dia05/06 pretendo usar a Telecaster.

SnJ: O que você ouve? Que músicos?

EG: Escuto realmente de tudo, Luiz Gonzaga, Wayne Shorter, Fela Kuti, Jacob do Bandolim, Rolling Stones, Bjork.....é difícil enumerar. Gosto é de música!
SnJ: Artistas de outras áreas, como cinema e artes plásticas te influenciam aotocar e compor?

EG: Não. De forma alguma isto acontece. A Música é a maior das artes e seu caráter abstrato é algo que nos leva para longe do nosso lado racional. A mesma Música causa sensações distintas em cada indivíduo e cada músico a exerce de acordo com o que ele é, e não de acordo com algo que outra pessoa tenha feito que não seja música. Quando fazemos uma boa música é como se o mundo desaparecesse por completo, fazendo esquecer até mesmo da nossa própria existência e só houvesse a música.

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